História também se conta com cinema



O recente casamento real britânico, de tão explorado pela mídia, acabou gerando um turbilhão de informações. Desse tsunami, vieram à tona as cenas do casamento da Rainha-Mãe, em 1923, registrado ainda em cinema mudo, linguagem/tecnologia revolucionária para a época.

Hoje, mesmo com tantas redes, aparelhos e conexões novas e igualmente revolucionárias não é possível descartar tecnologias surgidas em outros momentos, embrionárias de nossas tecnologias atuais, evoluídas ao longo dos anos. Não podemos nos esquecer das competências que estas linguagens/tecnologias – livro, fotografia, artes plásticas ou cinema – possuem, capazes de nos mostrar os contextos de uma época.

Não se trata de levantar uma bandeira contra a era digital, mas de reconhecer o lugar de onde vieram e marcar sua evolução. Graças a uma mídia digital – o Youtube – hoje todo o mundo tem acesso às cenas do casamento da Rainha Elizabeth.

Ver esse tipo de material na rede nos faz pensar sobre o amadurecimento das redes sociais e de seus usuários. Estamos passando da fase do estar conectado pelo simples fato de estar conectado, e de consumir novas tecnologias apenas por serem novas, para a compreensão de que estar conectado é a evolução – assim como a evolução das tecnologias – das formas de aprender e de se relacionar.

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