Livro mostra a partir de poesias como é viver na região da tríplice fronteira


Na interseção entre Paraguai, Argentina e Brasil, onde as fronteiras se misturam em uma teia de diversidade e singularidade, nasce um convite especial para leitores aventureiros: o livro "Poemário da Fronteira". Uma obra encantadora, apresentada pelas autoras Jorgelina Tallei e Renata Alves, que apresenta as peculiaridades do viver na fronteira através de poesias textuais e visuais, voltada para o público infantojuvenil, mas que também pode encantar os adultos. Os poemas foram escritos a partir das memória das autoras e a abordagem visual desenvolvida através de pesquisa para produção de colagens digitais criadas por mim, Karla Vidal, junto com o projeto gráfico da obra.

Descobrindo a fronteira sem sair de casa


O que é que tem em uma fronteira? Parece que há muito mais do que imaginamos. O "Poemário da Fronteira" não apenas nos leva a uma jornada através das palavras, mas nos ajuda a viajar e conhecer outras realidades antes mesmo de sair de casa. Além disso, a obra é prefaciada com poemas de moradores de cada um dos países da tríplice fronteira, acrescentando uma riqueza ainda maior à experiência literária. As autoras, residentes nessa tríplice fronteira vibrante, revelam um mundo onde as fronteiras não são apenas linhas geográficas, mas sim espaços repletos de vida, cultura e intercâmbio.

Jorgelina Tallei e Renata Alves exploram as riquezas culturais desse cenário único. Para elas, viver na fronteira é como estar em dois lugares ao mesmo tempo. É uma experiência em que as pessoas e as iguarias locais são tão diversas quanto fascinantes. Com uma abordagem leve e brincalhona, as autoras nos convidam a explorar a fronteira, jogando com as palavras e seus significados para revelar os detalhes mais curiosos desse contexto.

Linguagem e identidade na fronteira


Um dos aspectos mais intrigantes deste livro é a maneira como ele aborda a questão das línguas na fronteira. A fronteira é um espaço de encontro de línguas, um lugar onde os idiomas se misturam e se transformam em algo único, como o "guaranhol" e o "portunhol". Mas por trás da diversão, há uma reflexão importante: qual é o papel da língua na dinâmica educacional nas escolas e universidades da fronteira? Este livro não apenas nos convida a explorar as nuances linguísticas desse lugar, mas também nos desafia a refletir sobre a diversidade linguística e cultural.

O "Poemário da Fronteira" não é apenas um livro, é uma ponte literária que nos conecta a um mundo de cores, sabores e sonhos. É um convite para explorar as fronteiras não apenas como barreiras, mas como portais para novas experiências e descobertas. E para os jovens leitores é uma oportunidade incrível de viajar e conhecer outras realidades sem sair de casa. O livro está disponível em versão digital na Amazon e em formato impresso na Livraria da Pipa, pronto para acompanhar os jovens aventureiros em suas viagens literárias.

Trabalhando com a obra em sala de aula


Imagine levar seus alunos a uma jornada literária através das fronteiras do Paraguai, Argentina e Brasil, sem sair da sala de aula. Imagine explorar as nuances culturais, linguísticas e artísticas desse cenário vibrante de maneira divertida e educativa. Parece um convite irresistível, não é mesmo? Bem, agora você pode tornar essa imaginação uma realidade com as sugestões de atividades que listamos a seguir para serem realizadas a partir da leitura do "Poemário da Fronteira":

  1. Mapeamento cultural: peça aos alunos que pesquisem sobre as tradições culinárias, festivais, danças típicas e outras manifestações culturais dos países presentes na tríplice fronteira. Eles podem criar um mapa cultural ilustrado destacando esses aspectos e apresentar para a turma.
  2. Construção de poemas bilíngues: incentive os estudantes a explorar a mistura de idiomas presentes na fronteira, como o "guaranhol" e o "portunhol", para criar seus próprios poemas bilíngues. Eles podem usar palavras e expressões de diferentes línguas para expressar sentimentos, memórias ou experiências pessoais.
  3. Poema visual: depois de criar poemas bilíngues como os presentes no livro, os estudantes podem transformá-los em poemas visuais criando suas próprias colagens a partir de materiais diversos, como papéis coloridos, revistas, tecidos, entre outros.
  4. Leitura de imagens: as colagens do livro foram criadas para ilustrar os poemas e ativar memórias afetivas. Apresente as imagens aos alunos e proponha uma rodada de leitura de imagem para que os alunos tentem identificar as intenções presentes nas imagens e compartilhar em uma roda de conversa.
  5. Criação de um livro de receitas multiculturais: como o livro aborda a diversidade gastronômica da tríplice fronteira, os alunos podem colaborar na criação de um livro de receitas multiculturais. Cada estudante pode contribuir com uma receita típica de um dos países abordados, acompanhada de uma breve descrição sobre sua origem e significado cultural. O livro pode ser compartilhado digitalmente com a comunidade escolar.


Em um mundo cada vez mais conectado, o "Poemário da Fronteira" nos lembra da beleza da diversidade, da riqueza dos encontros culturais, das memórias e dos afetos. É uma obra que nos convida a celebrar as fronteiras, não como barreiras, mas como caminhos. 

A obra é exclusiva e a tiragem é limitadíssima. Você pode adquirir um exemplar na Livraria da Pipa ou entrando em contato diretamente com as autoras Jorgelina Renata. Há ainda uma versão digital disponível na Amazon: https://a.co/d/3c2P7Tc

Comentários

Postagens mais visitadas